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Hughes H-4 Hercules o maior hidroavião de todos

O hidroavião Hughes H4 Hercules, conhecido como Spruce Goose, tinha 97,51 m de envergadura e 66,65 m de comprimento. Produto de um projeto controvertido de Howard Hughes, desenvolvido a partir de 1942 com verbas do governo americano para ser usado na Guerra. Com o fim do conflito e sem conseguir terminá-lo, Hughes sofreria ataques e seria investigado pelo Senado. O avião acabou realizando um único voo em 1947, como esforço de Hughes para continuar com o projeto, mas as verbas foram definitivamente suspensas logo depois.
O Flying Boat de Hughes pode ainda ser visitado no museu de Aviação Evergreen, em McMinnville, Oregon, nos Estados Unidos.

Especificações:

Tipo                                      Hidroavião de transporte muito pesado

Fabricante                             Howard Hughes

Capacidade                           750 passageiros

Comprimento                        66,65 metros

Envergadura                         97,54 metros

Altura                                    25,15 metros

Velocidade máxima              320 km/h

Altura máxima de vôo          6.370 metros

Peso máx. Decolagem          181.500 kg


V-2 a bomba voadora


O foguete V2 ( sigla em alemão para Vergeltungswaffe – arme de vingança), ou simplesmente V2 – (cujo nome-código alemão original era A4), foi o primeiro missil balistico, tendo sido usado pela Alemanha durante as últimas fases da Segunda Gerra Mundial principalmente contra alvos britânicos e belgas. Recebeu este nome porque era uma arma alemã que se seguiu ao V-1, uma bomba que voava como avião a jato.
O engenheiro alemão Wernher von Braun foi um de seus principais desenvolvedores, na estão experimental do exército alemão de Peenemünde. O verdadeiro nome do foguete era Aggregat 4 (A4), mas ele ficou mais conhecido pelo nome Vergeltungswaffe 2 (Arma de Represália 2), dado pelo então Ministro da Propaganda Joseph Goebbels, já que as V2 eram lançadas em represália aos bombardeios aliados.

Até 1942 nenhumfoguete grande havia deixado o solo, muito embora todo o funcionamento das V2 e dos futuros foguetes tenha sido descrito muito antes por pioneiros como Konstantin Tsiolkovsky (URSS) e Hermann Oberth (Alemanha). O americano Robert Hutchings Goddard foi mais longe ao construir pequenos foguetes capazes de atingir grandes altitudes.
No entanto, nada se comparava ao desafio dos projetistas da V2: um foguete pesando 14 toneladas, lançado a 80 km de altura , desenvolvendo para isto mais de meio milhão de cavalos-vapor, tudo isto reduzido em um motor de pouco mais de 1,65 m de comprimento e pesando 450 kg.

O projeto da V2 era máxima prioridade dos nazistas, já que o destino da Segunda Guerra Mundial pouco a pouco pendia para o lado dos aliados, e apenas uma arma nova e excepcional poderia mudar este rumo.
As V2 eram propelidas a álcool combustivel (mistura de 75% de álcool etilico com 25% de água) e oxigênio líquido, chamado de lox. Os motores geravam um máximo de 72574 kg de empuxo, desenvolvendo velocidade de 1341 m/s, com um raio de alcance de 321 a 362 km. O álcool etílico usado nestes foguetes era produzido a partir da batata, que era produzida em abundância principalmete na Prússia Oriental.

Devido às altas temperaturas do motor, os projetistas da V2, inteligentemente, usaram, o próprio álcool combustivel como refrigerante do motor. Isto era feito injetando o álcool combustível ao redor do bocal, formando uma película protetora.
As manobras de vôo eram feitas por meio de aletas que interferiam na direção do jato do foguete, solução simples se comparada com a dificuldade dos foguetes atuais, em que todo o motor gira para mudar a direção do jato. A orientção de vôo era feita por meio de giroscópios.
Em 1944 Wernher von Braun foi detido pelos nazistas por supostamente ter declarado que as V2 não haviam sido destinadas ao uso militar, mas sim para as futuras viagens espaciais. Tendo dito ou não, von Braun estava certo, e a V2 deixou sua influência permanente no desenvolvimento dos futuros foguetes que seriam usados na explorção espacial.
   
Sabe-se que em Peenemünde os alemães faziam esforços para dotar a V2 de múltiplos estágios e capaciade para vôo transatlânticos. Diversos testes com foguetes de combustível sólido e múltiplos estágios haviam sido feitos. Quando a Alemanha caiu em 1945, toda esta tecnologia, desenvolvida ao longo de uma década ao custo de milhôes de marcos, estava pronta para ser usada pelos alisados.


V2 sendo usada em testes pelos americanos
 Depis da Segunda Guerra Mundial os Estados Unidos e a URSS capturaram a maioria dos engenheiros que trabalharam na desenvolvimento da V2 (na operação Paperclip). Particularmente importante para os Estado Unidos foi a captura de Wernher von Braun, um dos principais projetistas alemães, que participou ativamente do programa de míssies balísticos dos Estados Unidos e depois dos primeiros passos do programo espacial estadounidense.



Resultado do ataque de um foguete V-2 em 27 de Novembro de 1944 a Antuérpia (Bélgica)




YF-17 Cobra















YF-17 Cobra foi um protótipo de avião da Northrop. Foi criado para competir com o YF-16 para virar o F-16 atual, a Northrop se baseou no seu F-5, mais o YF-16 da General Dynamics venceu para o novo caça leve, e se tornou o F-16, porem percebeu-se que o recem criado F-16 tinha péssima habilidade para ser operado de porta-aviões, e a USAF e Marinha dos Estados Unidos optou por utilizar o projeto e torna-lo no F-18, que acabou tendo mais sucesso que o F-16.
Os F-18 foram bons ao ponto de substituírem o F-14 Tomcat que era considerado insubstituivel devido ao seu alto desempenho, mesmo o novo projeto nao despertou grande interesse em possíveis compradores estrangeiros.
Atualmente o F-18 esta sendo substituido pelo F-35 dentro da marinha dos E.U.A.

Especificações:
Fabricante                       Northrop
Primeiro voo                   1974
Tripulação                       1
Comprimento                  17 m
Envergadura                    10,5 m
Altura                              5 m
Área das asas                  32m2
Tara                                7800 kg
Peso Total                       10430 kg
Peso bruto máximo          15580 kg
Motores                          2 x General eletric YJ101
Velocidade Máxima         ( Mach:1,95) km/h
Tecto                              15000 m
Metralhadoras                 M61 Vulcan
Mísseis/ Bombas             2 x AIM – 9 Sidewinder










Antonov An-225 o maior avião do mundo

O An-225 Mriya é uma aeronave de transporte cargueiro estratégico, sendo construída pela Antonov Design Bureau, Uniã  Soviética. O An-225 é a maior aeronave de asa fixa do mundo. O design, construído para transportar a nave espacial Buran, e foi um desenvolvimento de aumentar o bem-sucedido An-124 Ruslan.
   O Antonov An-225 é disponível comercialmente para transportar cargas enormes, devido ao tamanho único de seu compartimento de carga. Para se ter noção de seu tamanho, ele comportaria, facilmente, mais de mil e quinhentas pessoas. Além disso, ele pode, como já foi mencionado, transportar cargas na parte externa e superior da fuselagem. Sendo usado para transportar cargas dessa forma, a capacidade de carga diminui para um pouco menos de duzentas toneladas. Entretanto, as medidas da carga aumentam. O comprimento, por exemplo, passa de pouco mais de quarenta e quatro metros para mais de setenta. É necessário, apenas, que essa carga tenha um mínimo de aerodinâmica. Actualmente, apenas uma aeronave está operacional.
O An-225 foi desenhado para o Programa Espacial da União Soviética em substituição ao Myasishchev VM-T. Capaz de transportar os foguetes e o Buran, suas missões e objectivos são praticamente idênticos à Aeronave americana de transporte do Shuttle.
   Voou pela primeira vez no dia 21 de Dezembro de 1988. A aeronave estava em uma demonstração estática no Paris Air Show em 1989 e voou durante os dias liberados ao público no Farnborough Air Show, em 1990. Duas aeronaves foram encomendadas, mas apenas um An-225 ainda permanece em serviço. Este é disponível comercialmente para carregar cargas excessivamente pesadas e grandes, para até 250.000 kg internamente,  ou ainda 200.000 kg na área superior à fuselagem. A carga na parte superior da fuselagem pode ter até 70m de comprimento.
   O segundo An-225 foi construído parcialmente durante o final da década dos anos 80 para o uso do Programa Espacial Soviético. O desenho do segundo An-225 incluía uma porta de carga traseira e uma cauda redesenhada com um único estabilizador vertical, desta forma, sendo mais efetivo para o transporte
cargueiro. Após o colapso da União Soviética em 1990 e o cancelamento do Programa Espacial do Buran, este An-225 foi armazenado em 1994. Os seis motores Ivchenko Progress foram removidos de uso nos An-124. O primeiro An-225 foi mais tarde re-motorizado e colocado em serviço.
   No ano de 2000, se tornou aparente a necessidade da capacidade do An-225, e foi decidido em Setembro de 2006, completar a construção do segundo An-225. Esta segunda aeronave tinha encomenda prevista por volta de 2008,  mas foi adiado. Em agosto de 2009, a aeronave não havia sido completada e o trabalho foi abandonado.  
Em setembro de 2001, ele voou transportando uma carga de 253,86 toneladas a uma altitude máxima de dois quilômetros e a uma velocidade média de 763,2 km/h. A distância percorrida foi de mil quilômetros, aproximadamente.     Ele é o maior avião em operação, atualmente.
   O único avião que teve a honra de ter mais asa que o An-225 é o Spruce Goose, o Hughes H-4 Hercules. Entretanto, o Spruce Goose é mais curto, mais leve e nunca voou acima dos trinta metros. Aliás, ele fez um único vôo. Já o An-225 executou centenas de vôos.
   O An-225 utiliza mais de 95.000 litros de combustível para percorrer uma distancia de pouco mais de 5.000 quilômetros enquanto o Boeing 747 utiliza 65.000 para percorrer a mesma distância.
Especificações
Tipo de aeronave: Cargueiro
Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T (com 229,50 kN de propulsão cada)
Peso máximo de carga permitido para conseguir decolar: 600 t.
Peso máximo de carga útil (interna ou externa): 250 – 275 t.
Envergadura de asa: 88,4 m
Comprimento: 84 m
Velocidade: 865 km/h
Altura: 18,1 m (excluindo o trem de pouso)
Dimensões de carga: 45,35 m de comprimento; 6,4 m de largura; 4,4 m de altura
Autonomia de voo com carga máxima: 4.500 km
Autonomia de voo com tanques de combustível cheios: 15.400 km
Tripulação: 7 pessoas.
Zona de carga caberia o equivalente a: 1.500 pessoas