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F-35 Lightning II




Em 16 de novembro de 1996 o Departamento de Defesa dos E.U.A. anuncia que a Boeing e a Lockheed Martin são os escolhidos, para competir na fase de concepção e desenvolvimento, com a Pratt and Whitney a fornecer apoio na propulsão. Boeing e Lockheed, recebem um contrato para a construção de dois Protótipos que em voos de teste, competiram para demonstrar os respectivos conceitos para as três variantes do programa. Em outubro de 2002 o Departamento de Defesa selecionou o projeto da Lockheed como vencedor da competição, que entra de imediato na fase de desenvolvimento e demonstração . A Lockheed para a aeronave, a Pratt and Whitney para o motor do avião, recebem contratos como principais empreiteiros para a fase de produção. A General Electric também recebe fundos para a continuação dos seus esforços técnicos no desenvolvimento de um motor alternativo.
Primeiro voo do Modelo F-35A  em 15 de dezembro de 2006
Primeiro voo do Modelo F-35B em 11 de junho de 2008
Primeiro voo do Modelo F-35C em 6 de junho de 2010
O F-35 é especifico e especialmente projetado para dar resposta à substituição dos modelos:
- A-10 Thunderbolt II e F-16 Fighting Falcon da Força Aérea dos Estados Unidos
- F/A-18 Hornet da Marinha dos Estados Unidos
- AV-8B Harrier II e F/A-18 Hornet do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos
- Harrier/Sea Harrier GR.5/7/9 da Força Aérea e Marinha do Reino Unido
Lockheed F-35 Lightning II interiormissile
Uma das maiores dificuldades deste projeto era desenvolver uma plataforma que conseguisse suportar quatro aeronaves com funções distintas, sendo que uma delas fosse capaz de descolagens curtas e aterragem verticais (STOVL), e voar a velocidades supersónicas. De fato, o F-35B será o primeiro caça com características STOVL e supersónico a entrar em serviço operacional, (o primeiro foi o russo Yakolev Yak-141, desenvolvido no início dos anos 90, porém ele foi cancelado).
Os requisitos são complexos e exigentes. Deve possuir uma alta taxa de sobrevivência e letalidade em combate, capaz de operar em ambientes austeros, de fácil e reduzida manutenção com baixos custos e ao mesmo tempo acessível de adquirir.

Motores

Os motor F-135, fabricado pela Pratt & Whitney e o F-136, fabricado pela Fighter Engine Team um consórcio composto pela General Electric e Rolls-Royce, são os motores que as aeronaves F-35 podem utilizar. São os turbo-fans mais potentes que existem. Os motores utilizam partes comuns e são intercambiáveis.
Engine  F-35
Um motor adicional, cujo desenvolvimento e produção está a cargo da Rolls-Royce, é presente na versão STOVL para habilitar o Lift System.









F-135
O F-135 é uma evolução do bem sucedido F-119 que propulsiona o F-22 Raptor (mas não está habilitado para supercruise, como o F-119) acumulando já mais de 1 milhão de horas de voo em apoio da entrada em serviço operacional prevista para 2012. Utiliza um ventilador de três estágios, um compressor de seis fases, um combustor anular, uma turbina de alta pressão de estágio único e uma turbina de baixa pressão de 2 estágios. O primeiro teste para a versão convencional do F-35 aconteceu em outubro de 2003, em 10 de abril de 2004 aconteceu o primeiro teste para a versão STVOL.

Engine  F-35
F-136
General Electric e Rolls-Royce são a equipa construtora do F-136, que se encontra em pré fase de desenvolvimento e demonstração, um ano de atraso em relação ao seu concorrente, trata-se de um desenvolvimento a partir de motores previstos para anteriores programas. O motor consiste num ventilador de três estágios, uma turbina de baixa pressão com três estágios, compressor com três estágios e uma turbina de alta pressão com um único estágio. O primeiro teste para a versão CTOL ocorreu em 22 de julho de 2004, e o primeiro teste para a versão STOVL em 10 de Fevereiro de 2010.
Turbina de elevação (lift-fan) do F-35B
Desde 2002, ano em que começou o programa de desenvolvimento do motor F-135 que têm havido aumento de custos. No ano fiscal de 2002 era esperado um custo global de desenvolvimento, no valor de US$ 4.8 mil milhões. Em 2008 o responsável pelo programa do F-35 anunciou que os custos tinham crescido para um valor equivalente a US$ 6.7 mil milhões um aumento de cerca de 38%.
Reciprocamente, no programa concorrente F-136 os custos têm se mantido estáveis desde o início, não indiciando qualquer aumento. Contudo desde que no ano fiscal de 2005 recebeu a verba de 2.5 mil milhões, nunca mais recebeu fundos do orçamento de estado para desenvolvimento. No entanto e desde então o congresso tem assegurado anualmente fundos para a continuação do desenvolvimento, bem como para não defraudar as expectativas dos parceiros internacionais.



Custos do Programa JSF

Em 31 de Dezembro de2007 o total estimado de custos de aquisição do programa F-35, foi de aproximadamente US$ 250 bilhões, incluindo cerca de US$ 47,1 bilhões em custos de investigação e desenvolvimento, cerca de US$ 198.4 bilhões em custos de aquisição, e aproximadamente US$ 4.96 bilhões em custos de construção militar. Desde 2002 o total estimado dos custos de aquisição, aumentou aproximadamente US$ 100 bilhões, devido principalmente à extensão por um ano da fase de desenvolvimento e demonstração , atraso de um ano no início dos contratos, passando do ano fiscal de 2006, para o ano fiscal de 2007, fazendo com que os custos da derrapagem financeira se refletissem no desempenho do desenvolvimento do programa F-35. Nestes valores não estão incluídos os custos de aquisição, referentes às várias centenas de aviões que serão comprados pelos restantes parceiros internacionais do programa.
No ano fiscal de 2009 o programa recebeu um total de US$ 44 bilhões, distribuídos por, pesquisa e desenvolvimento US$ 37 bilhões, custos de aquisição US$ 6.9 bilhões e US$ 150 milhões para construção militar.
Comparativa entre o preço por unidade do F-35A/B/C e o preço final dos modelos que vão ser substituídos, comparativo também com o primeiro caça-bombardeiro furtivo o F-117 Nighthawk.
Modelo               Preço Final
A-10                      → US$ 14M
F-16A/D               → US$ 28M
F-117A                 → US$ 73M
AV-8B                   → US$ 42M
F-18A/D               → US$ 54M
F-35A                  → US$ 74M
F-35B/C               → US$ 97M
Os valores apresentados são em milhões e os valores dos três modelos do F-35 são estimativas assumidas no orçamento do ano fiscal de 2008.





Aeronaves

F-35A CTOL - Descolagem e aterragem convencional

Este caça de 5ª geração de operação convencional, furtivo, supersónico e habilitado para uma variedade de missões, possui uma capacidade extraordinária de aceleração e execução de manobras certificada até 9 G. O enorme poder de processamento instalado aliado a sensores eficazes, tornam o F-35 um potente coletor e transmissor de dados numa vasta rede de informações. É assim uma excelente e indispensável ferramenta na defesa da soberania.

F-35B STOVL - Descolagem curta e aterragem vertical

Cada vez mais se colocam novos desafios de segurança, que exigem uma ampla distribuição de forças, capacitadas para intervir numa variedade alargada de cenários. A capacidade STOVL habilita o F-35B para operar numa multiplicidade de locais, como navios, estradas e bases aéreas rústicas. A operação STVOL tornou-se possível devido à utilização do sistema de propulsão patenteado "shaft-driven LiftFan", que em termos simplificados é a vetorização do fluxo de impulso através de eixos e ventoinhas, para partes distintas da aeronave. Esta abordagem supera muitos dos desafios de temperatura, velocidade e potência, colocados aquando da utilização de sistemas de elevação direta. Os principais utilizadores são os Fuzileiros Norte-Americanos, a Força Aérea e Marinha do Reino Unido e a Marinha Italiana.
F-35 Joint Strike Fighte

F-35C CV - versão para uso em Porta-Aviões


É o primeiro avião furtivo e optimizado para uso naval ao serviço da Marinha Americana. Asas e superfícies de controlo maiores e a adição de ailerons na ponta das asas, proporcionam ao piloto do F-35C uma maior estabilidade e precisão na fase final de aproximação ao porta-aviões. O F-35C possui ainda, uma estrutura interna e trem de aterragem reforçado, compatível com as forças exercidas durante os lançamentos por catapulta e aterragem usando cabos de retenção.


Especificações:

Tripulação: 1
Comprimento: 51,4 ​​pés (15,67 m)
Envergadura : 35 pés (10,7 m)
Altura: 14,2 pés (4,33 m)
Área da asa: 460 pés ² [ 189 ] (42,7 m²)
Peso vazio : £ 29.300 (13.300 kg)
F-35
Peso carregado: £ 49.540 (22,470 kg)
Max. peso de decolagem : 70.000 £ (31,800 kg)
Powerplant : 1 × Pratt & Whitney F135 afterburning turbofan
Empuxo seco: 28.000 lbf (125 kN)
Thrust com afterburner : 43.000  lbf (191 kN)
Capacidade interna de combustível: £ 18.480 (8,382 kg)
Execução
Velocidade máxima : Mach 1.6 (1.200 mph, 1.930 kmh
Faixa : 1.200 milhas náuticas (2,220 km) em combustível interno
O raio de combate : 584 milhas náuticas (1.080 km) em combustível interno
Teto de serviço : 60.000 pés (18.288 m)  
Taxa de subida : classificados (não acessível ao público)
Asa de carga : £ 91,4 / ft ² (446 kg / m²; 526 kg/m2 carregado)
Pressão / peso :
Com combustível cheio: 0,87
Com o combustível 50%: 1,07
g de Limites: 9  g 

Armamento

O armamento usado pelo F-35 resulta da combinação de vários vectores que podem ser transportados internamente, para o que estão disponíveis dois porões, ou externamente onde existem quatro pontos de sustentação sob as asas, asas essas que possuem mais dois pontos de sustentação ligeiros e apenas dedicados a mísseis ar-ar (AIM). O armamento é comum às três versões, quase na sua totalidade e pode ser combinado da seguinte forma:
Interno
2x AIM-120C AMRAAM ou
2x AIM-132 ASRAAM e
2x AGM-154 JSOW ou (excepto F35B)
2x Brimstone ou
2x GBU-12 Paveway LGB ou
Cockpit F-35
2x GBU-31/32/38 JDAM ou
8x GBU-39 SDB ou
2x CBU-87/89 CBU ou
2x CBU-103/104/105 WCMD
Externo
AGM-65 Maverick
AGM-88 HARM
AGM-158 JASSM
Storm Shadow
GBU-10 de dezembro de 2016/24 LGB
GBU-31 JDAM
Mk 82/83/84 GP
CBU-99/100 Rockeye II
- Em suportes dedicados:
2x AIM-9X Sidewinder ou
2x AIM-120B/C AMRAAM

F-35 Lightning II


F-35B



















F-35 Helmet Mounted Display System

Vídeo F-35 



F-15 Eagle


O McDonnell Douglas F-15 Eagle é um caça táctico altamente manobrável, que pode operar sob todas as condições atmosféricas. A superioridade do Eagle é conseguida na destreza e aceleração, alcance, armamento e aviónica. O F-15 dispõe de sistemas electrónicos e armamento para detectar, focar, perseguir e atacar aviões inimigos quer em espaço aéreo aliado ou inimigo. Os sistemas de armamento e controle de vôo foram desenhados para que uma única pessoa possa realizar combate ar-ar com segurança e eficácia. Um F-15D Eagle da Base Aérea de Tyndall, da Flórida, EUA, liberando contra-medidas. A aceleração e agilidade do F-15 são conseguidas através de dois motores de elevada potência e reduzida carga alar, fatores vitais na capacidade de manobra, permitindo elevada velocidade ascensorial, alto teto operacional, e capacidade superlativa de manutenção de curva sustentada, características favoráveis em combate em altas e médias altitudes.
O sistema aviónico multi-missão inclui um HUD (Head Up Display) que projeta ao nível dos olhos informações de vôo, navegação, aproximação além de informes sintetizados do radar e IFF. Conta ainda com sistema de navegação inercial, instrumentos de vôo, comunicações em VHF e UHF, sistema de combate táctico, e sistema de aterragem por instrumentos. Também comporta um sistema de combate táctico electrónico, montado internamente, e um conjunto de contramedidas electrónicas e computador central.

O versátil sistema de radar de pulso Doppler permite a detecção de alvos a altitudes superiores e inferiores ao avião, sem a confusão observada pela paisagem. Consegue detectar e perseguir aviões e alvos de pequenas dimensões a grande velocidade, a distâncias além do alcance visual, e a altitudes superiores ao nível das árvores. O radar alimenta o computador central com informações sobre o alvo para uma entrega eficaz do armamento. Para lutas frente-a-frente, de curto alcance, o radar automaticamente foca o avião inimigo, sendo esta informação projectada no HUD. O sistema de guerra electrónica do F-15 dispõe de aviso contra ameaça e contramedidas automáticas contra ameaça. Devido à velocidade ascensorial e teto operacional encontrados no F-15, o avião foi batizado de "Nave de guerra das estrelas" por ter sido cogitado como plataforma secundária de armas para o programa Star Wars, (conhecido oficialmente como Strategic Defense Iniciative, durante o Governo Ronald Reagan.

 
F-15 Eagle engine Pratt & Whitney F100-229 turbofans pós-combustão

Video do motor em teste


A versatilidade do F-15 permite-lhe também carregar uma vasta variedade de armas ar-ar. O sistema bélico automatizado permite ao piloto realizar combates aéreos com segurança e eficácia, usando o HUD, a aviónica e os controlos do armamento localizados quer na manete do motor ou do controlador de navegação. Sempre que o piloto alterne entre sistemas de armamento será automaticamente visualizado no HUD o respectivo sistema de armas e solução de tiro.
O Eagle pode ser armado com combinações de quatro armas ar-ar: mísseis AIM-7F/M Sparrow, mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM avançados de alcance médio nos cantos inferiores da fuselagem, mísseis AIM-9L/M Sidewinder ou AIM-120 em dois suportes nas asas, e uma metralhadora interna 20 mm Gatling na asa direita.
F-15 SE
O Boeing F-15SE Silent Eagle é uma proposta de atualização do F-15E Strike Eagle da Boeing usando recursos de combate de quinta geração, tais como armas de transporte interno e material absorvente de radar.
Concepção e Design
Uma versão de demonstração da F-15SE foi exibido pela primeira vez pela Boeing, em 17 de março de 2009. O F-15SE usará tecnologias de combate de quinta geração para reduzir a sua seção transversal do radar (RCS). Características distintas desta versão são os tanques de combustível diminuídos para que as armas fiquem guardadas internamente e as caudas verticais inclinadas 15 graus para fora para reduzir a sua seção transversal de radar. Armazenamento de Armas toma a maior parte da capacidade de cada tanque de combustível. Esta variante também terá material absorvente de radar, quando necessário. O Silent Eagle sevirá os países que já possuem o F-15, como Israel, Arábia Saudita, Japão e Coréia do Sul, entre outros.
O F-15SE tem um nível de Stealth permitida para exportação pelo governo dos EUA. Pela frente está previsto por Ausairpower.net como, eventualmente, ser tão baixa quanto a versão de exportação do F-35 Lightning II. Para referência a secção transversal de radares da não exportação da versão do F-35 da frente é de 0,001 m² (0,011 ft ²). A parte traseira e transversais de radar serão maiores. O F-15SE será Raytheon tem um radar (AESA), e um novo sistema de guerra eletrônica da BAE Systems.
Esta discrição será otimizado para missões ar para o ar e muito menos eficaz contra o chão com radares. Em março de 2009, a Boeing lançou formalmente o F-15SE Silent Eagle e começou a oferecê-lo para as vendas internacionais. A aeronave é capaz de carregar armas, tanto interna e externa armas hardpoints montado sob cada asa. O F-15SE de menor custo em relação a caças de quinta geração é destinado ao auxílio de recurso da aeronave para o mercado de exportação. A aeronave iria exigir licenças de exportação semelhante ao F-35.
O custo unitário foi estimado pela Boeing em aproximadamente US$ 100 milhões, incluindo as peças sobressalentes e de apoio. A empresa tem buscado outras empresas para a partilha de risco parceiros para reduzir os seus custos de desenvolvimento. Estudos de diferentes níveis possíveis de redução seção transversal do radar (RCS) de redução estão em andamento. Em Junho de 2009, a Boeing afirmou que planeja para um vôo de demonstração da Silent Eagle no terceiro trimestre de 2010.
Em Setembro de 2009, a Arábia Saudita considerou a compra de até 72 F-15 . Embora a variante não é especificado, são relatados para estar interessado no Silent Eagle.

F-15 lançando ASM-135 ASAT

Descrição F-15 SE
Fabricante: McDonnell Douglas
Entrada em serviço: novembro de 1974
Missão: Caça táctico (A/B/C/D) Ataque Ar-terra (E)
Tripulantes: 2
Comprimento: 19,43
Envergadura: 13,05
Altura: 5,63
Peso vazio: 14.300
Peso carregado: 36.700
Motor: 2 × Pratt & Whitney F100-229 turbofans pós-combustão
Empuxo: 29.000 lbf (129 kN) cada

Desempenho

Velocidade máxima: 2660 km/h (Mach 2.5)
Alcance: 3,900 km
Teto de serviço: 18.200 m
Armamento
Canhões: M61A2 20mm
 Misseis AIM-120 AMRAAM, AIM-9M Sidewinder
Bombas: GBU-39 SDB, GBU-31 JDAM

F-15 Eagle Cockpit




















M61 Vulcan


F-15 executing a maximum performance takeoff


 
Video F-15 Eagle


B-2 Spirit

B-2 Spirit ou Stealth B-2 é um bombardeiro projetado secretamente na área 51 pelas empresas Northrop Grumman, General Electric e Boeing usando um conceito antigo sobre "asas voadoras" e uma inovadora técnica de desenho por computador de "asa unida em W". O bombardeiro recebeu o nome de Northrop-Grumman B-2 Spirit, embora seja mais conhecido como B-2 Spirit ou Stealth B-2 (stealth do inglês "escondido", "furtivo"), uma vez que é um avião quase invisível ao radar. Outra qualidade admirável é que embora extremamente fino o avião consegue carregar toneladas de mísseis e bombas, inclusive ogivas nucleares.
O custo unitário do bombardeiro B-2 Spirit gira em torno de 2 bilhões de dólares, sendo uma das máquinas de guerra aérea mais caras do mundo.
O avião já é uma lenda, pois seu legado havia iniciado no fim da guerra do golfo, destruindo alvos essenciais como campos de pouso, defesas antiaéreas e até uma gigantesca fortaleza.
O B-2 Spirit é a segunda geração de caças do tipo furtivo (stealth) produzido no mundo e o primeiro capaz de carregar bombas termonucleares.
O avião é única e exclusivamente feito para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e não pode ser adquirido de maneira alguma por qualquer outro governo, mesmo que aliado. O B-2 nunca foi abatido nem detectado em espaço aéro inimigo. O único registro de um B-2 perdido se deve a um acidente no qual os aileron responderam com eficiencia excessiva na decolagem, danificando sua fuselagem. Os dois pilotos se salvaram do acidente.

Descrição:
Fabricante: Northrop Grumman Corporation
Entrada em serviço: dezembro de 1993
Missão: bombardeiro estratégico stealth
Tripulação: 2
Dimensões
Comprimento: 20.9 m
Envergadura: 52.12 m
Altura: 5.20 m
Área (asas): 464.5 m²
Peso
Tara: 71,668 kg
Peso total: 152,600 kg
Propulsão
Motores: General Eletric F-118-GE-110
Força (por motor): 77 kN
Performance
Velocidade  máxima: 764 km/h (Mach: 0.85)
Alcance bélico: 12,230 km
Tecto  máximo m: Armamento
Metralhadoras: Não possui
Mísseis/ Bombas: 22.680 kg de bombas convencionais ou bombas termonucleares






Video B-2 Spirit





F-22 Raptor

O F/A-22A Raptor, é uma aeronave fabricada nos Estados Unidos da América, um caça-bombardeiro de supremacia aérea, um avião stealth, supercruising equipado com SIGINT. Equipado com uma metralhadora M61A2 20 mm e com dois mísseis AIM-9 como arma secundária, além de mísseis sub-aquáticos, escorhet south stones, com capacidade de aprofundamento de 124 metros em sobrepousos em maré austerítica. O F-22, pode ter armas principais configuradas de dois diferentes modos, adaptado para combate ar-ar, ele pode utilizar seis AIM-120 AMRAAMs, ou ainda, em uma caçada ar-terra, duas bombas de 1000 libras GBU-32 JDAMs e dois mísseis AIM-120. Ele é bem sucedido em ambas configurações. O F-22 Raptor é um caça de quinta geração. Seu motor dual com capacidade de pós-combustão o Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan. Sua pressão máxima é cerca de 35.000 lbf (156 kN) por motor. A velocidade máxima, sem armas externas, é estimada em Mach 1,82 em modo supercruise, como demonstrado pelo general John P. Jumper, o ex-Chief of Staff da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), quando sua Raptor ultrapassado Mach 1,7, sem pós-combustão, em 13 de janeiro de 2005. Com pós-combustão, de acordo a Lockheed Martin, ele pode ter velocidade superior a Mach 2,0 (1.317 km / h, 2,120 kmh) e o Raptor ainda pode exceder os limites de velocidade, principalmente em baixas altitudes.
O F-22 tem oito tanques de combustível internos que perfazem a capacidade de 8200 kg. Com esse volume de combustível, o F-22 tem um alcance de travessia de 3219 km, ou um raio de combate de 759 km. Essa capacidade é consideravelmente maior que a do seu antecessor F-15 Eagle que precisa de tanques de combustível externos para conseguir igualar esse desempenho. O F-22 pode, ainda, ter ampliado esses números com a instalação de até quatro tanques de combustível externos nos cabides sob as asas, porém com sacrifício da sua capacidade invisível.
A suíte eletrônica instalada no F-22 representa o estado da arte em sistemas e sensores na industria dos Estados Unidos. Seu radar é o Nothrop Grumman AN/APG-77 do tipo AESA (Active Electronically Scanned Array) ou varredura eletrônica ativa. Nesse radar existem 1500 pequenos dispositivos, como células, chamados módulos de transmissão e recepção (TRM) que emitem feixes de radar em diversas direções, simultaneamente, e recebem os reflexos dessas emissões, permitindo uma varredura de 120 º isenta de intervalos como ocorre com os radares de varredura mecânica que emitem apenas um feixe de sua antena que fica se movendo para poder fazer o rastreio de toda a área frontal do caça. Assim a precisão da localização do alvo é muito maior, e ainda, de quebra, há uma maior capacidade de rastrear alvos com pequena assinatura de radar.
Motor
Dois Pratt & Whitney F119-PW-100(na foto) turbofan com pós-combustão e dois bocais thrust vectoring direcionais.

Origem
Em 1981, a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) desenvolveu um requerimento de um novo caça de superioridade aérea, o Advanced Tactical Fighter (ATF), para substituir o F-15 Eagle. ATF foi um programa de demonstração e validação realizadas pela USAF para desenvolver a próxima geração de caças de superioridade aérea para combater as ameaças emergentes em todo o mundo, incluindo o desenvolvimento e proliferação da era soviética, com Sukhoi Su-27. Era previsto que o ATF iria incorporar tecnologias emergentes, incluindo ligas avançadas e materiais compostos avançados, sistema fly-by-wire para controle de voo, sistemas de propulsão mais avançados e tecnologia de invisibilidade (stealth).
Um requerimento para propostas foi lançado em julho de 1986, e duas equipes contratadas, a Lockheed/Boeing/General Dynamics e Northrop/McDonnell Douglas foram selecionadas em outubro de 1986 para realizar uma demonstração dentro de 50 meses, culminando no teste de voo de dois protótipos, o YF-22 e o YF-23, respectivamente.
Durante o processo de desenvolvimento na década de 1980, o crescimento esperado do ATF, o aumento de peso de decolagem e crescente custo excluiu algumas características. IRST foi rebaixado de multi-cor a cor única, em seguida eliminado (embora o sistema infravermelho/ultravioleta de alerta de mísseis funcionaria como um sistema IRST em uma atualização de software futuro), o radar de varredura lateral foi excluído e a exigência de assento ejetável foi rebaixada de modo a não ser capaz de cobrir o "envelope de vôo" (termo para uma série de fatores que podem interferir no vôo) por completo, que viria a resultar em uma fatalidade durante os testes de vôo. Em 23 de abril de 1991, o Lockheed YF-22 foi anunciado como o vencedor da disputa do ATF.
Produção

O YF-22 foi modificado para a produção de F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.

O YF-22 foi modificado para a produção de F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.
A produção do modelo F-22 foi iniciada em 9 de abril de 1997, na Lockheed Georgia Co., Marietta, na Geórgia. Ele voou pela primeira vez em 7 de setembro de 1997.
O primeiro lote de F-22 foi entregue à Base Aérea de Nellis, em Nevada, em 14 de janeiro de 2003 e o teste e avaliação inicial dedicado começou em 27 de Outubro de 2003. Em 2004, 51 Raptors já haviam sido entregues.

 Contratos
Originalmente a ideia era de que a USAF comprasse 750 aeronaves, mas com os altos custos o Pentágono mudou o plano para apenas 183 unidades. Em 31 de julho de 2007, a Lockheed Martin recebeu um contrato de vários anos para 60 F-22 no valor total de 7,3 bilhões de dólares.



Cabine

A Cabine do F-22 Raptor é um dos lugares mais desejados do mundo para um piloto de combate, seja ele de onde for. Lá o piloto fica sentado sobre um moderno e eficiente assento ejetavel Aces II do tipo zero (O piloto pode ejetar com a aeronave em altitude zero e velocidade zero) fabricado pela Mc Donnell Douglas. Este assento pode ser ejetado da cabine do F-22 a uma velocidade máxima de 1111 km/h. O painel de controle foi desenvolvido para ser de fácil operação e tendo como base quatro grandes displays LCD coloridos multifuncionais e mais 2 mostradores menores.


 
Deficiências

Em 6 de Abril de 2009, a Secretaria de Defesa americana cancela novos contratos e projetos referentes ao F-22 alegando seu alto custo de produção, baixa performance em condições adversas de tempo e reclamação de falhas eletrônicas relatado por pilotos.

 Problemas em missão
Em 25 de Março de 2010, um F-22 caiu nas proximidades da base Edwards da Aeronáutica dos Estados Unidos, situada no Deserto de Mojave, no sul da Califórnia. Ao sair em missão de treinamento o acidente aconteceu por volta das 10h locais a aproximadamente 50 km ao noroeste da base militar. Em 16 de Novembro de 2010, um F-22 perdeu a comunicação com o Controle de Tráfico Aéreo do Alaska e caiu. O piloto, Capitão Jeffre Haney, não sobreviveu. Os pilotos americanos do caça decidiram não voar mais em áreas que nevam.

Custo

Cerca de 159.9 milhões de dólares, esse é o custo por unidade, de um Raptor. O preço de venda estimado pelo Government Accountability Office dos E.U.A é de 361 milhões de dólares, estando embutindo o preço dos custos com a pesquisa. O custo do projeto chega a 62 bilhões de dólares.
Especificação:
Fabricante: Lockheed Martin e Boeing
Missão: Superioridade aérea e multitarefa
Tripulação: 1 (piloto)
Dimensões
Comprimento: 18,9 m
Envergadura: 13,6 m
Altura: 5,1 m
Área (asas): 78,04 m²
Peso
Tara: 14.365 kg
Peso total: 27.216 kg
Peso bruto máximo: 36.288 kg
Propulsão
Motores: Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan
Força (por motor): 155.6877 kN
Performance
Velocidade máxima: 2.448  km/h (Mach: 2)
Alcance bélico: 3.220 km
Teto máximo superior a 15.240 m
Armamento
Metralhadoras: M61A2 20 mm
Mísseis/Bombas: AIM-120 AMRAAM, GBU-39 SDB, GBU-31 JDAM, AIM-9M Sidewinder
O F-22 carrega armas em baías internas




Alguns videos