Pesquisar este blog

Como funciona o trem de pouso

Airbus A330
Sem o trem de pouso é até possível aterrar, porém exige perícia e muito conhecimento do piloto, caso contrário, certamente as consequências serão drásticas.
É composto de um possante amortecedor ou macaco pneumático, alimentado pelo sistema hidráulico e comandado pelo piloto por manches manuais ou automáticos.
O sistema de aterragem pode ser manual ou visual, mais difícil ou automático com auxílio de aparelhos direcional.
O principal componente do trem de pouso, é o pneu, que pode chegar á 32 num avião de grande porte como Airbus A380.
Boeing 737-700 com trem de pouso recolhido



Oustros componentes são:


 A comporta do trem ou as duas portas paralelas que ficam abertas quando o avião aterrissa, o compartimento do trem de pouso, grande o suficiente, para inclusive se necessário por uma pessoa acionar o sistema manualmente, através de um sistema de alavancas, encaixadas em ambos os lados do compartimento de armazenamento do trem de pouso. O acesso ao compartimento é feito por um tipo de alçapão localizado próxima a cadeira do navegador.
Sistema elétrico de acionamento, composto por dispositivo, que aciona automaticamente a abertura da comporta do trem de pouso e em seguida, o amortecedor que o desloca para a posição vertical.
Bomba de óleo, especialmente projetada para aumentar pressão do óleo nos sistema hidráulico do trem de pouso, quando este exigir maior quantidade de óleo por um motivo ou outro mangueiras e mangotes que conduzem o óleo em alta pressão.
P-47 da Royal Air Force
Trem de pouso experimental no B-36 Peacemaker












Um sistema de armazenamento normalmente localizado na parte traseira do avião aonde fica o óleo estabilizado, pois caso contrário pode ficar muito espesso devido as condições do vôo alterando sua característica de uso (semi-aquecido).                      
Sistema manual localizado na cabine, quando não é possível acessar as alavancas de expulsão dos trem. Mas esse sistema possui um inconveniente, é muito pesado e dificilmente a tripulação, o piloto, mais o copiloto e o navegador em conjunto conseguiriam acioná-lo, na verdade é impossível, mas atualmente por determinação das autoridades aéreas de diversos países, foi incluído um sistema de macaco hidráulico, que ajuda manualmente a acionar o sistema manual de trem de pouso. É o mesmo processo da alavanca.
Quando há um problema no trem de pouso de ordem hidráulica ou mesmo perda de uma das rodas ou outro componente do sistema é possível pousar o avião só com um trem de pouso, chamado de estolagem inclinada. Técnica essa que exige conhecimentos técnicos e perícia extrema do comandante do vôo.

Engrenagem retrátil

Airbus A380


Para diminuir o arrasto em voo algumas aeronaves retraem o trem de pouso nas asas ou na fuselagem com rodas rente à superfície ou escondida atrás de portas, o que é chamado de engrenagem retrátil.
Se o resto das rodas ficam salientes ou parcialmente expostas ao fluxo de ar depois de serem recolhidas, o sistema é chamado de semi-retrátil.
A maioria dos sistemas de retração são operados hidraulicamente embora alguns são eletricamente operados ou mesmo manualmente operados.
Isso adiciona peso e complexidade para o design. Em sistemas de engrenagem retrátil, o compartimento onde as rodas são armazenadas são chamadas de poços de roda, que também pode diminuir a carga ou espaço do combustível.
O primeiro projeto para trem de pouso retrátil foi apresentado pela primeira vez em 1876 num projeto para um monoplano anfíbio projetado pelos franceses Alphonse Penaud e Gauchot Paulo. Aeronaves com trem de pouso, pelo menos, parcialmente retrátil não apareceram até 1917, e só foi a partir dos anos 1920 e início dos anos 1930 que estas aeronaves tornaram-se comuns. A performance destas aeronaves foi melhorando a ponto de conseguir vantagem aerodinâmica de um trem de pouso retrátil, isso acabou justificando seu uso mesmo sendo complexo.

Grandes aeronaves


Como aeronaves crescem, elas empregam mais rodas para lidar com os pesos. Os primeiros aviões "gigantes" durante a Segunda Guerra Mundial, o experimental Arado Ar 232 da Alemanha era um avião de carga e utilizava uma linha central de onze rodas fixas diretamente sob a fuselagem para lidar com cargas mais pesadas. O Airbus A340 tem um conjunto de quatro rodas adicionais bogie no eixo da fuselagem. O Boeing 747 tem cinco conjuntos de rodas: um conjunto de ponta rodas e quatro conjuntos de quatro rodas bogies. Um conjunto é localizado em cada asa, e dois conjuntos interior estão localizadas na fuselagem, um pouco para trás dos bogies exterior, somando um total de dezoito rodas de pneus. O Airbus A380 também tem um bogie de quatro rodas sob cada asa com dois conjuntos de seis rodas bogies sob a fuselagem.
Boeing 777-300

Wheel-skis
Hawker Siddeley Harrier







Sukhoi Su-47 Berkut

O Sukhoi Su-47, anteriormente conhecido como S-37 berkut, é um caça, tendo nos comandos de vôo o sistema de controle por cabo elétrico, em inglês chamado de fly-by-wire. Isso significa que todos os cabos, polias e outros dispositivos mecânicos responsáveis pela movimentação das seções de controle da aeronave são substituídos por um sistema eletrônico, onde um computador recebe os comandos oriundos do manche - ou pedais da aeronave - e os repassa às partes móveis ( com as devidas correções e /ou ajustes).
     Este caça possui asas FSW (Forward-Swept-Wing ou asa com enflechamento negativo), sendo facilmente reconhecido por esta característica. Asas FSW significam que são "enflechadas" no sentido contrário ao usual, ou seja, para frente. Este conceito de asa já é estudado há muitos anos pelos projetistas de caças, mas somente nos anos recentes, com o emprego da computação na correção dinâmica do vôo, é que pode ser utilizado de forma realmente prática. Asas neste sentido proporcionam grande manobrabilidade mesmo em baixas velocidades, próximas ao do "stall" (estol). Todavia, sem uma correção assistida, ela se torna perigosamente instável sob certas condições. O uso de materiais compostos para a diminuição da esteira de turbulência gerada pela asa também foi um avanço que possibilitou a construção do SU-47.
Ao se comparar um par de asas invertidas como as do SU-47 contra um par de asas comuns, de mesma área, encontram-se algumas vantagens: Maior sustentação, maior alcance sub-sônico, maior capacidade de manobra, maior resistência ao "spinning", menor velocidade para o "stall", estabilidade maior em ângulos maiores de ataque e menor espaço de pista requerido tanto para decolagem quanto para a aterragem. Asas neste sentido conferem ao Berkut extrema capacidade de manobra em velocidades subsônicas, podendo mudar rapidamente o ângulo de ataque e a linha de seu vôo. Esta capacidade é essencial para a superioridade aérea, pois abre mais possibilidades no lançamento dos mísseis/bombas e no disparo do canhão.
    


   O piloto do Berkut pode rapidamente mudar seu alvo, engajando em outro tão logo tenha feito o disparo contra o primeiro. A possibilidade de curva rápida também é fator importante para a aquisição de novos alvos.
     Deve se contar também que esse tipo de avião ainda é apenas experimental, pois esse tipo de asas proporciona grande e perigosa instabilidade em altas velocida.


        Os painéis das asas do Berkut são constituídos em 90% de materiais compostos. A estrutura da fuselagem é, predominantemente, composta de alumínio e titânio, mais 13% de materiais compostos.














     

  Especificações:
                                                                                             
Ø  Comprimento: 22,6 m
Ø  Envergadura: 16,7 m
Ø  Altura: 6,3 m
Ø  Peso: 24.000 Kg
Ø  Peso máximo de decolagem: 34.000 Kg
Ø  Motores: dois Lyulka AL37-FU de empuxo vetorizado
Ø  Potência: 83,4 KN
Ø  Com pós-combustão: 142,2 KN
Ø  Alcance: 3.300 km
Ø  Taxa de subida: 230 m/s
Ø  Teto de serviço: 18.000 m
Ø  Velocidade máxima: Mach 2 (Mach 1,1 ao nível do mar)



 Armamentos:

Ø  Canhão automático 30 mm GSh-30 com 150 tiros
Ø  Mísseis: Possui 14 pylons (2 na ponta das asas, 6-8 sob as asas, 6-4 sob a fuselagem)
Ø  Mísseis ar-ar possíveis: R-77, R-77PD, R-73, K-74
Ø  Bombas/mísseis ar-terra possíveis: X-29T, X-29L, X-59M, X-31P, X-31A, KAB-500, KAB-1500