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F-22 Raptor

O F/A-22A Raptor, é uma aeronave fabricada nos Estados Unidos da América, um caça-bombardeiro de supremacia aérea, um avião stealth, supercruising equipado com SIGINT. Equipado com uma metralhadora M61A2 20 mm e com dois mísseis AIM-9 como arma secundária, além de mísseis sub-aquáticos, escorhet south stones, com capacidade de aprofundamento de 124 metros em sobrepousos em maré austerítica. O F-22, pode ter armas principais configuradas de dois diferentes modos, adaptado para combate ar-ar, ele pode utilizar seis AIM-120 AMRAAMs, ou ainda, em uma caçada ar-terra, duas bombas de 1000 libras GBU-32 JDAMs e dois mísseis AIM-120. Ele é bem sucedido em ambas configurações. O F-22 Raptor é um caça de quinta geração. Seu motor dual com capacidade de pós-combustão o Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan. Sua pressão máxima é cerca de 35.000 lbf (156 kN) por motor. A velocidade máxima, sem armas externas, é estimada em Mach 1,82 em modo supercruise, como demonstrado pelo general John P. Jumper, o ex-Chief of Staff da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), quando sua Raptor ultrapassado Mach 1,7, sem pós-combustão, em 13 de janeiro de 2005. Com pós-combustão, de acordo a Lockheed Martin, ele pode ter velocidade superior a Mach 2,0 (1.317 km / h, 2,120 kmh) e o Raptor ainda pode exceder os limites de velocidade, principalmente em baixas altitudes.
O F-22 tem oito tanques de combustível internos que perfazem a capacidade de 8200 kg. Com esse volume de combustível, o F-22 tem um alcance de travessia de 3219 km, ou um raio de combate de 759 km. Essa capacidade é consideravelmente maior que a do seu antecessor F-15 Eagle que precisa de tanques de combustível externos para conseguir igualar esse desempenho. O F-22 pode, ainda, ter ampliado esses números com a instalação de até quatro tanques de combustível externos nos cabides sob as asas, porém com sacrifício da sua capacidade invisível.
A suíte eletrônica instalada no F-22 representa o estado da arte em sistemas e sensores na industria dos Estados Unidos. Seu radar é o Nothrop Grumman AN/APG-77 do tipo AESA (Active Electronically Scanned Array) ou varredura eletrônica ativa. Nesse radar existem 1500 pequenos dispositivos, como células, chamados módulos de transmissão e recepção (TRM) que emitem feixes de radar em diversas direções, simultaneamente, e recebem os reflexos dessas emissões, permitindo uma varredura de 120 º isenta de intervalos como ocorre com os radares de varredura mecânica que emitem apenas um feixe de sua antena que fica se movendo para poder fazer o rastreio de toda a área frontal do caça. Assim a precisão da localização do alvo é muito maior, e ainda, de quebra, há uma maior capacidade de rastrear alvos com pequena assinatura de radar.
Motor
Dois Pratt & Whitney F119-PW-100(na foto) turbofan com pós-combustão e dois bocais thrust vectoring direcionais.

Origem
Em 1981, a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) desenvolveu um requerimento de um novo caça de superioridade aérea, o Advanced Tactical Fighter (ATF), para substituir o F-15 Eagle. ATF foi um programa de demonstração e validação realizadas pela USAF para desenvolver a próxima geração de caças de superioridade aérea para combater as ameaças emergentes em todo o mundo, incluindo o desenvolvimento e proliferação da era soviética, com Sukhoi Su-27. Era previsto que o ATF iria incorporar tecnologias emergentes, incluindo ligas avançadas e materiais compostos avançados, sistema fly-by-wire para controle de voo, sistemas de propulsão mais avançados e tecnologia de invisibilidade (stealth).
Um requerimento para propostas foi lançado em julho de 1986, e duas equipes contratadas, a Lockheed/Boeing/General Dynamics e Northrop/McDonnell Douglas foram selecionadas em outubro de 1986 para realizar uma demonstração dentro de 50 meses, culminando no teste de voo de dois protótipos, o YF-22 e o YF-23, respectivamente.
Durante o processo de desenvolvimento na década de 1980, o crescimento esperado do ATF, o aumento de peso de decolagem e crescente custo excluiu algumas características. IRST foi rebaixado de multi-cor a cor única, em seguida eliminado (embora o sistema infravermelho/ultravioleta de alerta de mísseis funcionaria como um sistema IRST em uma atualização de software futuro), o radar de varredura lateral foi excluído e a exigência de assento ejetável foi rebaixada de modo a não ser capaz de cobrir o "envelope de vôo" (termo para uma série de fatores que podem interferir no vôo) por completo, que viria a resultar em uma fatalidade durante os testes de vôo. Em 23 de abril de 1991, o Lockheed YF-22 foi anunciado como o vencedor da disputa do ATF.
Produção

O YF-22 foi modificado para a produção de F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.

O YF-22 foi modificado para a produção de F-22. As diferenças entre o YF-22 e F-22 incluem a relocalização do cockpit, as mudanças estruturais e muitas outras pequenas alterações.
A produção do modelo F-22 foi iniciada em 9 de abril de 1997, na Lockheed Georgia Co., Marietta, na Geórgia. Ele voou pela primeira vez em 7 de setembro de 1997.
O primeiro lote de F-22 foi entregue à Base Aérea de Nellis, em Nevada, em 14 de janeiro de 2003 e o teste e avaliação inicial dedicado começou em 27 de Outubro de 2003. Em 2004, 51 Raptors já haviam sido entregues.

 Contratos
Originalmente a ideia era de que a USAF comprasse 750 aeronaves, mas com os altos custos o Pentágono mudou o plano para apenas 183 unidades. Em 31 de julho de 2007, a Lockheed Martin recebeu um contrato de vários anos para 60 F-22 no valor total de 7,3 bilhões de dólares.



Cabine

A Cabine do F-22 Raptor é um dos lugares mais desejados do mundo para um piloto de combate, seja ele de onde for. Lá o piloto fica sentado sobre um moderno e eficiente assento ejetavel Aces II do tipo zero (O piloto pode ejetar com a aeronave em altitude zero e velocidade zero) fabricado pela Mc Donnell Douglas. Este assento pode ser ejetado da cabine do F-22 a uma velocidade máxima de 1111 km/h. O painel de controle foi desenvolvido para ser de fácil operação e tendo como base quatro grandes displays LCD coloridos multifuncionais e mais 2 mostradores menores.


 
Deficiências

Em 6 de Abril de 2009, a Secretaria de Defesa americana cancela novos contratos e projetos referentes ao F-22 alegando seu alto custo de produção, baixa performance em condições adversas de tempo e reclamação de falhas eletrônicas relatado por pilotos.

 Problemas em missão
Em 25 de Março de 2010, um F-22 caiu nas proximidades da base Edwards da Aeronáutica dos Estados Unidos, situada no Deserto de Mojave, no sul da Califórnia. Ao sair em missão de treinamento o acidente aconteceu por volta das 10h locais a aproximadamente 50 km ao noroeste da base militar. Em 16 de Novembro de 2010, um F-22 perdeu a comunicação com o Controle de Tráfico Aéreo do Alaska e caiu. O piloto, Capitão Jeffre Haney, não sobreviveu. Os pilotos americanos do caça decidiram não voar mais em áreas que nevam.

Custo

Cerca de 159.9 milhões de dólares, esse é o custo por unidade, de um Raptor. O preço de venda estimado pelo Government Accountability Office dos E.U.A é de 361 milhões de dólares, estando embutindo o preço dos custos com a pesquisa. O custo do projeto chega a 62 bilhões de dólares.
Especificação:
Fabricante: Lockheed Martin e Boeing
Missão: Superioridade aérea e multitarefa
Tripulação: 1 (piloto)
Dimensões
Comprimento: 18,9 m
Envergadura: 13,6 m
Altura: 5,1 m
Área (asas): 78,04 m²
Peso
Tara: 14.365 kg
Peso total: 27.216 kg
Peso bruto máximo: 36.288 kg
Propulsão
Motores: Pratt & Whitney F119-PW-100 turbofan
Força (por motor): 155.6877 kN
Performance
Velocidade máxima: 2.448  km/h (Mach: 2)
Alcance bélico: 3.220 km
Teto máximo superior a 15.240 m
Armamento
Metralhadoras: M61A2 20 mm
Mísseis/Bombas: AIM-120 AMRAAM, GBU-39 SDB, GBU-31 JDAM, AIM-9M Sidewinder
O F-22 carrega armas em baías internas




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